“Os campos de concentração estão desativados infelizmente.” Extrema-direita ganha espaço na Alemanha


tradução e adaptação: Marcos Romão

do original Kurier

© APA/EPA/MICHAEL KAPPELER Dass die Bewegung immer weiter nach rechts driftet, kümmer viele Anhänger wohl kaum.

© APA/EPA/MICHAEL KAPPELER Que o movimento PEGIDA caminha cada vez mais para a direita, não é preocupação de muitos simpatizantes.

Dezenas de milhares de pessoas estavam presentes no aniversário do movimento PEGIDA. O orador principal Akif Pirinçci, provocou um escândalo com incitamentos contra os muçulmanos e os políticos alemães. escândalo.

O discurso  proferido na segunda-feira, em manifestação para comemorar o primeiro aniversário de PEGIDA era foi mais  radical do que nunca. Marcharam pelas ruas de Dresden cerca de 20.000 seguidores do movimento anti-islâmico. Incentivados pela crescente crise dos refugiados , os manifestantes os simpatizantes do PEGIDA reclamavam contra as autoridade, e gritavam que os muçulmanos não eram “refugiados”, mas sim “invasores”.

“Partido de fornicadores de crianças””(Ficker Partido Children)

A frase proferida pelo principal orador na demonstração gerou uma crise no cenário político alemão. O Akif Pirinçci, o escritor turco-alemãoque  que atraiu nos últimos anos os setores de extrema direita com a distribuição de  panfletos de agitação populistas causou um  profundo mal estar no centro do pode alemão. Suas palavras foram classificados como de extrema-direita.

Em Dresden suas palavras foram “vulgar e cheio de ódio”, escreveu o Spiegel Online:

“O ” Partido de fornicadores de crianças “, assim ele se referiu ao Partido Verde e os políticos do governo ele acusou de “Verdugos contra seu próprio povo”, que não se preocupam com os alemães. Ele começou a vociferar contra os muçulmanos que ” despejam seu suco muçulmano nos incrédulos”.

 “Os campos de concentração, infelizmente, estão atualmente fora de serviço. “

“Em uma entrevista coletiva in Hessen”, Assim começou a falar Pirincci para a multidão., “um político do CDU, falou que quem é contra asilo, deveria deixar a Alemanha”. A multidão gritou, “resistência, resistência”. Esta foi a deixa para o escritor radicalizar mais ainda.

” Existe naturalmente outras alternativas”, afirmou Pirinçci: ” Mas infelizmente os campos de concentração estão desativados”. Seu público de simpatizantes da extrema direita, aplaudiu despreocupado.

Foi Genocídio, afirma presidente alemão, Gauck, ao falar do Massacre do Povo Armênio em 1915.


stambul / Berlin / Yerevan (AP) –

fonte DPA- Tradução Marcos Romão

Gauck dpa Britta Petersen

Gauck dpa Britta Petersen

Os comentários do presidente Joachim Gauck Federal sobre o “genocídio” contra os armênios desencadeou uma crise diplomática com a Turquia. “O povo turco não esquecerá nem perdoará as declarações do presidente alemão Gauck”, afirmou em nota o Ministério das Relações Exteriores, em Ancara,nesta noite de sexta-feira.

Turquia reagiu fortemente contra as palavras de Gauck: Ele não tem nenhum poder, de culpar a nação turca, por um fato que os fatos históricos e jurídicos desmentem, continua oi comunicado do Ministério do Esxterior. O governo alertou para o “impacto negativo a longo prazo” nas relações turco-alemãs.

Gauck fala de genocídio

Volkermord=genocído

                                                                            Volkermord=genocído

“A Alemanha foi co-responsável pelo massacre dos  Armênios de 100 anos atrás.

Disse Gauck, ao referir-se pela primeira vez clara e literalmente, sobre o massacre de cerca de 1,5 milhão de armênios durante a Primeira Guerra Mundial, como genocídio na quinta-feira à noite.
O chefe de Estado deixou de lado as preocupações sobre o fato de que a classificação dos antigos acontecimentos como o genocídio, poderia prejudicar as relações com a Turquia.

Na sexta-feira, o Parlamento Alemão (Bundestag) ratificou o comentário do presidente.

“O que aconteceu no meio da Primeira Guerra Mundial no Império Otomano, sob os olhos do mundo, foi um genocídio”, disse Norbert Lammert Bundestag Presidente (CDU). Porta-vozes de todos as frações políticas corroboraram esta afirmação. A chanceler Angela Merkel (CDU) e ministro das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier (SPD)não deram declarações..

A República Sul Caucasiana da Armenia relembrou juntamente com chefe do Kremlin Vladimir Putin e o presidente francês, François Hollande as atrocidades. Em Jerusalém, Beirute e Istambul, houve cerimônias de solidariedade.

O governo federal apelou no 100º aniversário da expulsão e massacre dos armênios pelo Império Otomano, para a reconcialiação entre a Turquia e Armênia. O porta-voz do governo Steffen Seibert disse que a Alemanha iria apoiar ambos os lados para uma aproximação;

Os massacres no Império Otomano começaram em 24 de abril de 1915, com a prisão de centenas de intelectuais em Constantinopla (Istambul), que pouco depois foram executados.

Na luta contra a Rússia Christã, o governo otomano acusou os armênios em terem feito um acordo com o inimigo.
De acordo com estimativas,  morreram entre de 200 mil 1,5 milhão de pessoas. A Turquia como o Estado sucessor do Império Otomano rejeita o termo genocídio.

Com o debate, a política alemã se despediu da adotada pela prática uual, em evitar o temo “genocídio” para não atrapalhar suas relações com a Turquia. Merkel e Steinmeier seguiram o debate no Bundestag sentados nas bancadas do governo. Ainda antes do recesso de verão.o Parlamento deseja aprovar uma declaração sobres as atrocidades cometidas.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan expressou suas condolência aos descendentes das vítimas. “Neste dia, que tem um significado especial para os nossos cidadãos armênios, eu penso em todos os armênios otomanos com respeito, que perderam suas vidas nas condições da Primeira Guerra Mundial”, explicou.

“Eu expresso meus pêsames para os seus filhos e netos.” No contexto dos massacres ele falou de “tristes acontecimentos”

Fugitivos armênios na Síria 1915

Fugitivos armênios na Síria 1915 dpa Library of Congress

Grécia exige 278,7 bilhões de euros da Alemanha como reparações de danos causados na II Guerra Mundial


mardasO governo grego mencionou pela primeira vez uma soma específica para reparações. Segundo várias fontes a Grécia exige da Alemanha 278.700.000.000 €. (duzentos e setenta e oito bilhões e 700 milhões de euros)

A dívida de reparações pela Alemanha à Grécia por conta da Segunda Guerra Mundial ascende a

€ 278.700.000.000. Este montante mencionado pelo ministro das Finanças grego Dimitris Mardas de acordo com a “Spiegel Online” e “Bild”,  na segunda-feira à noite em uma reunião das comissões parlamentares. Na realidade a cossissão foi criada para examinar por que a Grécia está com uma dívida astronômica.

Os € 278700000000 seriam compostos por diferentes partes. € 10.300.000.000  pelos empréstimos forçados que os gregos tiveram que dar aos alemães durante a Segunda Guerra Mundial.  Também se incluiria pagamentos de compensação aos familiares das vítimas gregas e indenização pela infra-estrutura destruída.

Mardas disse que mais de 50 mil documentos foram examinados: “Os registros estão completos.” Ainda não temos informações sobr a  reação do governo alemão quanto à exigência de reparações por parte dos gregos. (am)

fonte: GMX

Acordo de Londres sobre as Dívidas Alemãs. Ou quando rico ri à toa


aordo de londres

Roubado no facebook dos Indignados Lisboa

Por Arndt von Massenbach
Tradução Marcos Romão*

primeira publicação em 2003 na Alemanha

republicado em 2013 em Portugal

Aind não sei se foi republicado em 2015 na Grécia

Nota da Mamapress: Texto sempre atual que trata sobre pagamento de dívida cada vez mais crescente feita pelos países emergente. “A soma de 620 Bilhões de dólares americanos é o prejuízo anual que os países em desenvolvimento carregam com as barreiras alfandegárias dos países industrializados,. Esta soma ultrapassa em muito o serviço das dívidas que estes países pobres tem que pagar.

Desendividamento da Alemanha em 1953: “erlassjahr.de” exige tratamento igual para os países em desenvolvimento.

Entre os países que perdoaram 50% da dívida alemã estão a Espanha, Grécia e Irlanda

Arndt von Massenbach

Arndt von Massenbach

Há muitos anos que vários países do sul não podem mais atender o pagamento de suas dívidas. Juros e sobre taxas de juros se sobrepoem em cascata. Esses países estao presos na armadilha da dívida. A Alemanha já passou por esta situação uma vez. A jovem República Federativa não podia pagar sua dívida externa nos primeiros anos de pós-guerra, e não era digna de crédito junto ao Mercado de Capital Internacional. Ao contrário dos países do sul altamente endividados de hoje, a Alemanha de então recebeu um perdão generoso por parte de seus credores. Este acordo foi firmado em Londres no dia 27 de fevereiro de 1953. A aliança alema “erlassjahr.de” – Entwicklung braucht Entschuldung” (“jubileu.de” – desenvolvimento precisa de desendividamento”) que mostrar claramente, que o desendividamento é possível, desde haja vontade política para isso.

No início dos anos 50 a Alemanha estava coberta por uma montanha de divídas de 40 bilhões de marcos. Soma assim distribuida: 13,5 bilhões de marcos em dívidas de antes da guerra, e 16,2 bilhões de marcos em créditos que a Alemanha recebeu principalmente dos EUA para a sua reconstrução após da guerra. Encima disso vinham os juros atrazados de antes da guerra no valor de 14,6 bilhões de marcos.

Os EUA, a Inglaterra e a França já haviam em 1951 renegociado o pagamento da ajuda econômica que haviam realizado após 1945. Esta renegociação só poderia entretanto entrar em vigor, depois que a a Republica Federal Alemã encontrasse uma regra para pagar a dívida de antes da guerra. Para se chegar a uma abrangente solução, em que ao lado dos Estados, também os Bancos e outros credores fossem incluídos, reuniram-se durante meses seguidos em Londres representantes de 22 países credores assim como de bancos privados.

A alavanca propulsora deste encontrão foram os EUA. Eles desejavam o mais rápido possível que a RFA superficialmente desnazificada se estabilizasse econômicamente para servir como “Bastião contra o Comunismo”. Além do mais era necessário que o Mercado Internacional de Capitais abrisse novamente suas portas para que Alemanha, não ficasse na dependencia majoritária dos créditos oficiais americanos.

Além disso o “Acordo da Dívida” trouxe uma outra vantagem que aliviou mais ainda a sobrecarregada RFA. Ainda durante os preparatórios para negociação do valor principal, foram perdoados os juros da dívida de antes da guerra. No acordo em si, foram reduzidas em 50% as dívidas de antes assim como as de depois da guerra.

Sobre o restante 14,5 bilhões de marcos foram negociados a redução de juros, aliviando mais ainda o pagamento da dívida externa. Como resultado a Alemanha precisava utilizar menos de 5% de sua exportação para pagamento dos serviços da dívida, e obteve o prazo para pagar o resto da dívida até 1974.

O “Acordo das Dívidas” de Londres, mostra que são possíveis soluções duradouras para o gerenciamento das dívidas quando existe a vontade política para realizá-las.

Hoje, falta claramente esta vontade, quando se trata da crise do endividamento dos países do sul. Os países pobres altamente endividados gastam em média 20% de resultado de suas exportações para o pagamento dos seviços da dívida, e com isto conseguem pagar só uma parte do valor destes serviços. Países intermediários economicamente, e abalados por crises, como Argentina e Brasil,chegam a pagar a seus credores, em juros e serviços de juros, mais do que 70 ,respectivamente 90 por cento do valor capitalizado com suas exportações.

Mas não somente em relação a um alívio quantitativo poderia o Acordo de Londres ser tomado como uma ação exemplar pra um gerenciamento da dívida nos dias de hoje.

Este acordo teve pontos qualitativos que em muito ultrapassam as dispositivos que os credores dos países endividados de hoje estão dispostos a conceder. Como no exemplo de Londres, todos os credores estatais e privados foram regulados em um só acordo. Paralelamente todos tiveram que cancelar o mesmo valor percentual da dívida.

Um dos pontos mais fracos do gerenciamento das dívida de hoje é a dispersão das negociações em diversos foros: Elas necessitam ser realizadas tanto com instituições multilaterais como o Banco Mundial, e o Fundo Monetário Internacional, quanto com organizaçoes bilaterais que não estão entre estes credores e que sao representados pelo Clube de Paris, assim como com os bancos privados e outros investidores que se reunem no Club de Londres.

Outra característica especial do “Acordo de Londres” de 1953, que não encontramos nos acordos de hoje, é que no acordo de Londres eram impostas condições aos credores também, e não como agora onde só os países endividados tem obrigações. Os países credores se obrigavam na época a garantirem de forma duradoura a capacidade negociadora e fluidez econômica da Alemanha.

Uma parte fundamental deste acordo foi que o pagamento da dívida deveria ser paga somente com o superavit da balança comercial. O que trocando em miúdos significava que a RFA só era obrigada a pagar o serviço da dívida quando ela conseguisse uma sobra de divisas através de um excedente na exportação, de forma que o governo alemão não precisava meter a mão em suas reservas cambiais.

Em contrapartida os credores se obrigavam também a permitir um superavit na balança comercial com a RFA concedendo à Alemanha,

o direito de segundo as suas necessidades levantar barreiras unilaterais às importações que a prejudicassem.

Hoje ao contrário, os países do sul são obrigados a pagar o serviço da dívida sem que seja levado em conta o deficit crônico de suas balanças comerciais.

A soma de 620 Bilhões de dólares americanos é o prejuízo anual que os países em desenvolvimento carregam com as barreiras alfandegárias dos países industrializados. Esta soma ultrapassa em muito o serviço das dívidas que estes países pobres tem que pagar.

“erlassjahr.de” deseja utilizar a ocasião do 50. aniversário do Acordo Londrino das Dívidas”, para chamar a atenção sobre a injustiça da atual renegociação e gerenciamento das dívidas e pleitear uma política responsável por parte dos credores, em especial do Governo Alemão, beneficiado de outrora e que hoje é um dos principais financiadores.

* Marcos Romão, Jornalista e sociólogo
romao@mamaterra.de

Mais cores da vida, menos marrom do nazismo. Catedral de Colônia apaga suas luzes em sinal de protesto


Dezenas de milhares de pessoas em toda a Alemanha também demonstraram nesta segunda-feira contra a xenofobia e contra o movimento neonazista  Pegida. Grandes Monumentos alemães apagaram suas luzes. Conforme anunciado, a famosoa Catedral de Colônia apagou suas luzes no mesmo horário em que manifestantes do movimento de direita caminhavam nas ruas de Dresden.

Dezenas de milhares de pessoas em toda a Alemanha também demonstraram nesta segunda-feira contra a xenofobia e contra o movimento neonazista Pegida. Grandes monumentos alemães apagaram suas luzes. Conforme anunciado, a famosa Catedral de Colônia apagou suas luzes no mesmo horário em que manifestantes do movimento de direita caminhavam nas ruas de Dresden.

pela tradução Marcos Romão

fonte: gmx news

Dois ex-chanceleres alemães,Helmut Schmidt e Gerhard Schröder (ambos SPD) se pronunciaram contra o movimento anti-islâmico Pegida.

Schmidt disse ao jornal “Bild”, “os protestos apelam aos “preconceitos mais nojentos do ódio a estrangeiros (xenofobia) e da intolerância”. No entanto, esta não é a Alemanha. A República Federal não deve rejeitar os refugiados e requerentes de asilo. “A Alemanha deve pemanecer com a mente aberta e tolerante.”

Os “Patrióticos Europeus contra a Islamização do Ocidente(PEGIDA)” é uma associação alemã que teme e repudia a islamização da Alemanha e da Europa. Seus principais membros organizam desde 20 de outubro de 2014 manifestações semanais em Dresden, contra o que consideram, equivocada em sua opinião, a política europeia e alemã de  imigração e asilo. Manifestações similares com características e carregadas de sentimentos neonazistas, estão ocorrendo em várias outras cidades alemãs.

Perguntado em uma entrevista do jornal, Schhröder convocou novamente uma nova “revolta dos decentes” contra a xenofobia.

Este foi o mesmo grito que Schröder tinha lançado em 2000, após um incêndio criminoso em uma sinagoga em Düsseldorf. Uma nova revolta “é o que precisamos hoje.”

Ele elogiou a as atitudes e ações dos partidos e das igrejas, ” por terem tomado posição clara contra o movimento Pegida”

O ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble (CDU) juntou-se ao apelo conjunto contra a xenofobia e intolerância. “Slogans e palavras de ordens não substituem fatos: a Alemanha precisa de imigrantes”, disse ele ao jornal “Bild”.

Ministro das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier (SPD) explicou que Pegida é uma vergonha não só no país, pois desperta uma “má imagem para a Alemanha no exterior”.

É ainda mais importante para esclarecer que “aqueles que gritam nas ruas suas palavras de ordem e seus slogans, são uma pequena minoria gue gritam em voz alta”. Da mesma forma, o ministro da Economia Sigmar Gabriel (SPD) expressou:  “Quem joga com medos vagos e difusos carregados de xenofobia, não fala pela maioria.”

Obrigado policial alemão: Mamapress pagou mico. A carteira foi devolvida.


Deve ser o clima gerado pelo Demóstenes Caça-Níqueis, que levou  este redator-chefe, da Agência Mamapress, a escrever tão precipitadamente, que nesta manhã de sexta-feira 13, haviam batido a carteira de minha companheira em Hamburgo na Alemanha.

2 horas depois dela ter dado sua carteira, com documentos, fotos e o dinheiro de nosso aluguel como desaparecida. Já em casa tomando um banho de sal para afastar o azar, recebeu um telefonema de uma amiga de trabalho, que lhe informava ter recebido um telefonema da polícia, perguntando se conhecia uma pessoa, que havia perdido sua carteira, pois encontraram nela o cartão com o número desta amiga de minha companheira.

Um policial em sua ronda normal, ao olhar para dentro do banco onde ficam as caixas eletrônicas, viu uma carteira no chão, levou para a delegacia e tratou de localizar a cidadã, que na sonolência matutina havia deixado seus pertences no chão de um banco alemão.

Lição para este repórter da vida: Evitar fazer julgamentos preconcebidos e continuar a acreditar que polícia é feita para proteger o cidadão e garantir a cidadania de todos.