por marcos romão
Morte de um homem negro é assunto todos os dias na “seções criminais ‘ de nossa grande imprensa. O Brasil parece que já se acostumou ao “sistema” que elimina por “autos de resistência”, milhares de negros por ano. Policiais e militares do exército postam anúncios em seus Facebooks, anunciando que irão matar e entregar suas vítimas às suas famílias. Vivemos a barbárie genocida e racista. Veja o vídeo
Em Nova Iorque,um policial branco, ao aplicar o golpe “mata-leão”, enforca até a morte Eric Garner, um negro pai de família , e novamente um grande juri dos EUA não indicia os policiais.
Milhares demonstram em todo o país, muitos com raiva, alguns com resignação.
Faltam palavras para Darnell Moore, ativista afroamericano ativista, que escreve: “ Sinceramente gostaria de dizer algumas palavras poéticas de pesar. Eu estou arrasado. Falando sinceramente, o sistema fala mais alto”
Estas foram as palavras que o autor e ensaista dos EUA postou no seu Facebook nesta última quantra-feira.
Ele falou não só para os negros do fundo de seu coração..
Mais uma vez um homem negro é vítima de um policial branco. Mais uma vez o grande juri se reune para aconselhamento e decide não acusar o policial branco.
América oscila ente a resignação e a revolta. Os casos de violência policial contra os negros não têm fim, e mais uma vez o sistema que deveria protegê-los, transmite o mesmo sinal: quem mata afroamericanos, fica impune. ”
Ao relatar estes fatos que acontecem nos EUA, tenho a impressão que falo das minhas esquinas no Brasil. Creio que o sistema é o mesmo.
fonte:gmx.de