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enviado por Memorial Lélia Gonzalez

” A história é uma ficção controlada”. O escritor moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa visita Hamburgo


Na próxima sexta-feira, dia 8, o escritor moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa estará no Centro de Língua Portuguesa/Instituto Camões, às 14h15. A sessão resulta de cooperação com a Universidade de Bayreuth. No âmbito da sua estadia na Alemanha, Ungulani Ba Ka Khosa falará ainda, pelo menos, em Berlim e Colónia.

Un­gulani Ba Ka Khosa (*1957) nasceu em Inhaminga (Sofala, Moçambique). Tirou o bacharelato em História e Geografia na Universidade Eduardo Mondlane e foi professor. Co-fundador da revista Charrua (Associação de Escritores Moçambicanos), publicou Ualalapi (1987), Orgia dos Loucos (1990), Histórias de Amor e Espanto (1999), No Reino dos Abutres (2002), Os Sobreviventes da Noite (2005) e Choriro (2009).
Ualalapi
, já várias vezes premiado, centra-se na crueldade e despotismo de Ngungunyane (1850-1906), último Imperador de Gaza. A obra é um conjunto de “contos contínuos” intitulados “Fragmentos do Fim”. Combina-se material histórico-factual, por meio de fontes tanto escri­tas como orais, e elementos fictícios.

(nota enviada pela Universidade de Hamburgo Centro de Língua Portuguesa / Instituto Camões)

A obra de Ba Ka Khosa ques­tiona o passado e o presente, procedendo a uma releitura das fontes históricas do século passado.