O racismo é genético?


Por Marcos Romão

O racismo é genético?
As pegadinhas encima de negro desavisado e louco para dar entrevistas no mês de novembro.

 

clonesRacismo poderia ser genético?
A pergunta aconteceu na época do clamor das discussões sobre cotas, para negras e negros e índias e índios no STF.
O freelancer especializado em sacanear minorias, em seus textos de “fundo” para a Folha, Estadão, Globo, Vejas e outros meios de comunicação menores maiores, conseguiu me acordar às cinco da manhã, pois minha companheira Ortrun, achou importante atender a um telefonema de um jornalão do Brasil e me tirou da cama em Hamburgo para dar entrevista sobre tema tão crucial..
Podia até ser que ele não soubesse da diferença de fuso horário, mas creio que foi má intenção mesmo, de me pegar zonzo de sono e falar besteiras, que depois me arrependesse.
Com intimidade falou de um alto funcionário negro, que meu amigo, não soubera responder e me indicara para dirimir esta dúvida da redação, em um artigo que tinha que sair em meia hora.
Era premente uma resposta, me assegurou o jornalista, fingindo grande importância no tema, “genética e comportamento”, que uma professora doutora de São Paulo tem dado conferências definitivas e conclusivas para a eternidade, como é moda atual dos donos de canudos de 15 segundos no Youtube.
À pergunta feita de sola feita pelo jornalista, ” racismo é genético?”, macaco velho, no sentido politicamente correto de macaco, aquele mesmo, que não bota a mão em cumbuca, respondi:
De origem genética e atávica, a única coisa que tenho certeza que existe, é o mau caratismo de certos repórteres brasileiros racistas e contra as as cotas.
Surpreso, o repórter me chamou delicadamente de pouco colaborativo e eu lhe recomendei, que relesse”Mein Kampf” do bigodinho, pois ele, o repórter, não entendia nada de racismo jornalístico à brasileira.
Digo isto, pois em todo novembro negro, é iniciada a caça mediática, aos “negos flozôs”, que adoram aparecer nas colunas sociais, e desancam a falar besteiras, que depois temos que consertar até o próximo Novembro da Consciência Negra e do Quilombo dos Palmares.
Assim quem quiser dar entrevistas sem pagar mico, deixe de reponder quando sentir que tem pegadinhas nas perguntas, ou encaminhe o repórter a algum especialista no tema que lhe perguntem e desconheça a resposta correta.
Na era digital, falou merda, a merda fica nas nuvens e nas calçadas, para que pisemos, por todos os novembros negros de todos os séculos futuros.
#marcosromaoreflexoes

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