por marcos romão
Hoje dia 30 de setembro será o julgamento do 4° pedido de Habeas Corpus para DUDU!
Está incluso na pauta, às 14 horas na segunda Câmara Criminal no Tribunal de Justiça de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
Dudu já está preso injustamente há 91 dias sem julgamento e sobe acusação infundada ao participar das Manufestações do dia 20 de Junho.
Ele foi preso pela Guarda Municipal local que o manteve sequestrado por tres horas, quando sofreu violências físicas e psicológicas. Quando finalmente foi apresentado a uma delegacia, guardas municipais haviam plantado drogas em sua mochila.
O Brasil precisa ajudar ao jovem Dudu!
O terceiro pedido de habeas corpus para libertar o ator, músico e ativista social Eduardo Miranda Martins, o Dudu, preso desde 21 de junho após manifestação popular, teve liminar negada. Ele é acusado de tráfico de drogas e dano qualificado contra o patrimônio público. O processo foi distribuído na última sexta-feira.
No mesmo dia, o desembargador da 2ª Câmara Criminal do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Carlos Eduardo Contar, negou a liminar e pediu mais informações, que devem ser apresentadas no prazo de 24 horas. Ação foi assinada por um batalhão de advogados, ao todo, 69. Incluindo o presidente da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil), Julio Cesar Souza Rodrigues.
De acordo com a defesa, em razão da militância política, o preso fez vários “desafetos”, inclusive na Guarda Municipal, responsável pelo flagrante que o levou para a cadeia. Conforme os advogados, o ator se manifestava contra o uso de armas pelos guardas municipais.
Conforme o pedido de habeas corpus, ele era um dos líderes da manifestação popular que tomou as ruas de Campo Grande e seria absolutamente incongruente imaginar que conseguiria comercializar drogas nesta condição.
A defesa também aponta que os demais manifestantes presos foram levados imediatamente para a delegacia de Polícia Civil, enquanto Eduardo ficou três horas sob custódia da Guarda Municipal. “Dando indícios de que sua prisão em flagrante seria forjada”, afirma os advogados.
Para revogar a prisão preventiva, também foi alegado que o ator, antes de ser preso, formalizou denúncias contra guardas na OAB e MPE (Ministério Público Eleitoral).
http://www.avaaz.org/po/petition/BARRAR_O_PROCESSO_ADMINISTRATIVO_ABERTO_COM_INTUITO_DE_CANCELAR_A_MATRICULA_DO_PRIMEIRO_QUILOMBOLA_A_ENTRAR_NA_UFRJ/?copy