por marcos romão
Me surpreendi com a fala noticiada Bahia Notícias de Salvador.
Que bons ventos
Adorei ouvir isto de uma mulher dentro de um partido.
Adorarei ouvir isto de mulheres em todos os partidos.
Adorarei ouvir isto de mulheres em todas as instituições e organizações que nos engessam.
Adorarei ouir isto de mulheres que já ouço por todos os lugares das ruas que transito.
Adorarai ouvir isto de todas as mulheres negras.
Quem sabe deem coragem a nós homens negros, para abrirmos nossas bocas amordaçadas por nós mesmos?

“Quero um PT que vá para a rua, com ideologia, que combata a opressão”, bradou a também estudante de fonoaudiologia da Universidade Federal da Bahia, durante a fala no evento que tem a presença da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, na capital baiana.
Danielle também questionou um ato supostamente de preconceito pouco antes do início do evento. Dois integrantes da Juventude Negra do PT foram barrados e revistados por seguranças, enquanto os demais integrantes do núcleo entravam sem ter que parar. Danielle afirmou que os rapazes foram interpelados “por serem negros e estarem mal vestidos” e ainda citou o fato de usarem dread’s no cabelo. Um deles é integrantes do Movimento Passe Livre de Salvador, o estudante universitário Juan Felipe. Enquanto ela falava, os dois responderam aos gritos: “estamos mal vestidos mesmo”. Ambos foram liberados e autorizados a ficar no auditório, trajando camisetas de abadás. Ainda em referência ao episódio, Danielle voltou a criticar a sigla: “Não é esse o PT que eu quero”. Antes do final do discurso, a diretora da UNE na Bahia ainda avaliou que é necessário “cobrar do governo, que é legítimo, mas pode fazer mais”.